Indíce

• Como utilizar a applet
• Funcionalidades da applet
• Descrição da interface gráfica da applet
• Resistências
  • Código de cores de resistências
• Bobines
  • Código de cores de bobines
• Condensadores
  • Código de cores de condensadores
• Entradas e saídas do sistema
• Bibliografia
• Autores da applet

Como utilizar a applet

Para determinar o valor de uma resistência, bobine ou condensador a partir do seu código de cores, o utilizador deve seleccionar a cor de cada banda destes componentes nos menus disponibilizados para o efeito e, por fim, pressionar o botão "Executar", podendo também seleccionar as unidades em que pretende obter o valor do componente.

No caso do utilizador pretender realizar o processo inverso, ou seja, obter o código de cores de uma resistência ou bobine, deve introduzir o valor do componente nas unidades indicadas (Ohm no caso de uma resistência, ou uHenry no caso de uma bobine) e seleccionar a tolerância desejada e, por fim, pressionar o botão "Actualizar". No caso do terceiro dígito introduzido for um número diferente de zero, é acrescentada mais uma banda na resistência (resistência de precisão) caso contrário a resistência é normal constituída por quatro bandas. Se for introduzido um número diferente de zero, a partir do quarto digito inclusive, o utilizador é confrontado com uma mensagem de erro, pois não é permitido pelo código de cores. As séries das resistências estão normalizadas, pelo que se for introduzido um valor para uma resistência que não existe, o utilizador é informado. No caso de ser uma bobine o procedimento é o mesmo apresentando esta apenas quatro bandas. A applet só permite a introdução de números inteiros positivos, rejeitando todos os outros caracteres.

Funcionalidades da applet

• Determinação do valor a partir do código de cores:
  • Resistências, em , ou ;
  • Bobines, em , ou ;
  • Condensadores de Polyester, em , ou ;
  • Determinação do valor mínimo e máximo de cada componente, consoante a tolerância seleccionada.
• Determinação do código de cores a partir do valor:
  • Resistências em ;
  • Bobines em .
• Visualização das tabelas relativas ao código de cores:
  • Resistências;
    • Séries de resistências normalizadas por década;
  • Bobines;
  • Condensadores.

Interface gráfica da applet

1 - Campo onde se introduz o valor da resistência em .

2 - Campo onde se selecciona o valor da tolerância pretendida.

3 e 4 - Campos onde se mostram os valores mínimos e máximos da resistência para a tolerância introduzida.

5 - Botão actualizar: Após premir actualiza os campos 3 e 4 e as cores da resistência (campos 7, 8, 9 e 10).

6 - Resistência.

7 - Primeira cor da resistência.

8 - Segunda cor da resistência.

9 - Terceira cor da resistência (Este campo apenas existe para resistências de precisão).

10 - Quarta cor da resistência.

11 - Quinta cor da resistência.

Resistências

A propriedade mais importante da Resistência é a sua resistência, que é a razão entre a tensão aplicada aos seus terminais e a intensidade da corrente que o atravessa. A unidade de resistência é o Ohm ().

Os fabricantes atribuem um valor de resistência que se designa por nominal ou estipulado e estabelecem limites superiores e inferiores entre os quais o valor resistivo, que é denominado por banda de tolerância.

A tolerância é dada em percentagem do valor estipulado e virá indicada no corpo da resistência, tal como o valor óhmico, geralmente através de bandas coloridas. Quanto mais baixa a tolerância, maior será a exactidão do valor óhmico nominal.

Código de cores de resistências

Resistências de maiores dimensões como as bobinadas ou as resistências de cápsula cerâmica têm os seus valores de resistência e de tolerância impressos no seu corpo. As resistências menores, como as de carbono moldado ou as de película metálica, são geralmente demasiado pequenas para terem os valores impressos. Por isso, são geralmente cobertas por uma camada de epoxy ou dum material semelhante, no qual são impressas várias bandas coloridas de forma radial. As bandas de cores permitem determinar o valor da resistência, da tolerância, do coeficiente de temperatura e, por vezes, da fiabilidade do componente. São sempre lidas a partir da esquerda, definindo-se a esquerda como o lado do componente que tiver uma banda mais próxima.

O código de cores varia conforme as resistências sejam normais ou de precisão: as resistências normais são codificadas com quatro bandas, ao passo que as de precisão são codificadas com base num código de cinco bandas.

Código de cores para resistências normais e de precisão:

Exemplo:

Se uma resistência tiver a sequência de cores:

• 1ª Banda – Verde
• 2ª Banda – Azul
• Multiplicador – Vermelho
• Tolerância – Dourado

Resultado:

Tolerância = ±5%

Bobines

As bobinas são constituídas por 3 elementos: Fios, Núcleos e Suportes.
O coeficiente de auto-indução das bobinas (L) é determinado a partir da relação entre o fluxo útil por cada bobina e a corrente que o produziu, logo:

Código de cores de bobines

O código de cores para as bobines é em parte semelhante ao código de cores das resistências. A leitura do valor é feita de igual modo, sendo a principal diferença a unidade principal. Para as bobines a unidade principal é o microHenry ().

Exemplo:

Se uma Bobine tiver a sequência de cores:

• 1ª Banda - Verde
• 2ª Banda – Azul
• Multiplicador – Vermelho
• Tolerância – Amarelo

Resultado:

Tolerância = ±4%

Condensadores

Chama-se condensador a todo o sistema formado por dois condutores (armaduras) separadas por um isolante de pequena espessura (dieléctrico).
São elementos passivos que apresentam uma relação linear entre a variação de tensão e a corrente. Acumulam carga eléctrica. A capacidade é a razão entre a carga acumulada e a tensão aos terminais do condensador. A capacidade depende do tamanho e forma dos condutores e da sua localização mútua. No caso de um condensador de placas paralelas a capacidade é dada pela seguinte fórmula:

A unidade de capacidade é o Farad (F). Esta unidade é um valor muito grande, pelo que na prática são utilizados os submúltiplos para expressar as capacidades mais correntes:

- micro () = ;

- nano () = ;

- pico () = .

Existem vários tipos de condensadores sendo os estudados nesta applet o condensador de polyester porque possui códigos de cores para a identificação do seu valor.

Código de cores de condensadores

O código de cores para os condensadores é, em parte, semelhante ao código das resistências. A principal diferença são as unidades. Enquanto que nas resistências a unidade principal é o Ohm (), nos condensadores a unidade principal é o picoFarad ().

Exemplo:

Se um condensador cerâmico tiver a sequência de cores:

• 1ª Banda - Verde
• 2ª Banda – Azul
• Multiplicador – Vermelho
• Tolerância – Verde

Resultado:

Tolerância = ±5%

Entradas e saídas do sistema

Neste exemplo pretende-se obter o valor de uma resistência a partir do seu código de cores:

Agora pretende-se efectuar o processo inverso, ou seja, obter o código de cores da mesma resistência a partir do seu valor (5600 ), com ±5% de tolerância:

Bibliografia

• Chapman, Stephen J. – Java for Engineers and Scientists, 2nd Edition, Pearson – Prentice Hall

Autores da applet